quarta-feira, 19 de maio de 2010

Só o Brasil participou de todas as 18 Copas do Mundo. Somos Pentacampeões!



Da esquerda para direita, em pé: Técnico: Feola; Jogadores: Djalma Santos, Zito, Belini, Nilton Santos, Orlando Pe�anha, Gilmar, Garrincha, Didi, Pelé, Vavá e Zagalo.

Suécia - 1958

Na Suécia, o Brasil começou a reescrever a história do futebol. Estávamos vivendo um grande momento com jogadores sensacionais e um passo muito esperançoso de tempos melhores. Para quem os viu jogar, É dificil imagina-los todos no mesmo time já que cada um deles seria capaz de desequilibrar uma partida: Didi, Vava, Nilton Santos, Zagallo, o celestial Garrincha, Gilmar e um menino chamado Pelé. Passamos pelo País de Gales e fomos buscar o temível ataque da França. Não deu para o começo: Pelé marcou 3 dos 5 a 2 que colocamos nos franceses. A final, inesquecível, foi contra a dona da casa, a Supremacia e o show continuou. Dois gols de Pelé, dois de Vava e um de Zagallo. Estava nascendo uma nova era no futebol mundial. Em 1958, o presidente era o mineiro Juscelino Kubitschek, defensor intransigente da democracia. É considerado em muitas pesquisas o melhor presidente que o Brasil já teve. Governou de 1956 a 1961, os anos dourados. A construção de Brasília, a indústria automobilística, a bossa-nova, tudo enfim, fazia o brasileiro acreditar no futuro.

Brazil 5 X 2 Sweden World Cup Final 58 / Suécia x Brasil Final da Copa de 58



Chile 1962



Da esquerda para direita, em pé: Técnico: Aymoré Moreira; jogadores: Djalma Santos, Zito, Gilmar, Zezimo, Nilton Santos, Mauro, Garrincha, Zito, Vavá, Amarildo e Zagado.

No Chile, em 1962, o Brasil queria mais e conseguiu, levou o bicampeonato, mesmo sem Pele, contundido no jogo contra a Thecoslovaquia. Mas 1962 foi a copa de Garrincha o gênio das pernas tortas com dribles impossíveis. Vencemos a Inglaterra por 3 a 1, e o Chile por 4 a 2. Na final contra Checoslováquia com quem empatamos em 0 a 0 na primeira fase, Amarildo - o substituto de Pelé - Zito e Vavá marcaram o que precisavamos para levantar o caneco. Em 1962, o Brasil estavatenso. Jânio Quadros,o presidente eleito, havia renunciado em 1961 e a posse do seu vice João Goulart, o Jango, foi ameaçada por setores que temiam suas tendências socialistas. Para contornar o impasse instituiu-se o parlamentarismo, sendo o primeiro ministro Tancredo Neves. Mesmo assim, em 1964, Jango, foi deposto por um golpe militar.

Garrincha



México 1970



Da esquerda para direita, em pé: Técnico: Zagallo; jogadores: Carlos Alberto Torres, Brito, Felix, Piazza, Everaldo, Clodoaldo, Jairzinho, Gerson, Tostão, Pelé e Rivelino.

Pelé não era mais um menino. Já era o indiscutível "Rei do Futebol" e tinha uma corte a altura: Tostão, Jairzinho, Rivelino, Gerson, Carlos Alberto Rorres, para dizer alguns. A eficiência desse time foi histórica e em 1970, o mundo se rendeu de vez a Pelé e ao talento brasileiro. Depois de encerrar a primeira fase invicto, o Brasil bateu dois adversários sul-americanos Peru e Uruguai ele chegou em mais uma final, desta vez contra a Itália. Na decisão, a eficiência e a habilidade da equipe superaram os europeus em uma mágica goleada por 4 a 1, com gols de Pelé, Gerson, Jairzinho e Carlos Alberto Torres, capitão da equipe, depois de um chute inesquecível. Era a conquista do tricampeonato. Trouxemos o tricampeonato e a Taçaa Jules Rimet em definitivo.
O Brasil vivia o auge de uma ditadura militar. O presidente era o General Emilio Garrastaz Médici (de 1969 a 1974). Era o tempo do Milagre Brasileiro, com altas taxas de crescimento econômico e consumo; e da cara feia de um governo que prendia, torturava e matava quem dele discordasse. A copa de 1970 foi um raro momento de alegria geral.

EUA 1994



Da esquerda para direita, em pé: Técnico: Carlos Alberto Parreira; jogadores: Taffarel, Jorginho, Aldair, Marcio Santos, Branco, Mazinho, Romário, Dunga, Bebeto, Leonardo e Zinho.

Depois de um século, o futebol, finalmente, chegava aos Estados Unidos. Copa de 1994. Aqui começa a geração Dunga. O jogador de resultado. Não importa jogada bonita. O que interessa era ganhar. E ganharam. Invictos. A final com a Itália foi de acabar com os nervos: disputa de pênaltis. Roberto Baggio supercraque italiano foi encarregado de chutar contra nosso goleiro Taffarel. Aquele chute valia o tetracampeonato (a esta altura a Itália ja era tricampeão. Os deuses da bola determinaram e Baggio chutou para fora. O Brasil gritou: É Tetracampeão!
Fernando Collor, o presidente, acusado de corrupção afastou-se do governo, em 1992. Assumiu o posto o seu vice, Itamar Franco. O Brasil estava numa gravíssima crise econômica, com uma taxa de inflação de 2.500% ao ano. Em janeiro de 1994, o governo Itamar através de seu ministro da economia Fernando H. Cardoso implantou o “Plano Real” e venceu a crise.

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